Novamente voltamos ao belos campos da Serra do Quiriri
Dessa vez a missão era chegar ao principal Marco da Divisa, partindo da Fazenda Alto Quiriri.
Saímos de casa bem cedo, e logo chegamos nas intermináveis estradas de terra, assim que entramos nas plantações de pinus da Comfloresta pegamos a estrada sentido fazenda, ate conseguimos ir longe, mais a estrada esta muitíssimo degradada, cheia de erosão. E não teve jeito após varias tentativas de subir tivemos que largar o Fox do Luis num canto da estrada e andar por mais de uma hora pra chegar ao inicio da trilha.
Pra variar pegamos o já conhecido Tapume de neblina do Quiriri, a neblina era tanta que pensamos em abortar a missão, mas montanhista que é montanhista enfrenta tudo né?
E assim pegamos a trilha rumo ao marco, trilha bem definida, porem cheio de bifurcações e careiros de gados, mas o com a ajuda do GPS fomos vencendo o sobe e desce de morros, hora tempo aberto hora completamente fechado, com cerca de 3 horas de trilha chegamos ao marco, a primeira vez do Luis e a minha terceira vez ali naquele ponto histórico. ficamos ali um breve tempo, mais o frio e a neblina que a essa altura já era uma garoa nos espantou dali.
Missão cumprida hora de refazer o caminho de volta, logo que saímos de trilha e pegamos a estrada apareceu um doido sei lá de onde com um carro 4x4 e nos ofereceu uma oportuna carona ate o Fox, ganhamos uma hora de pernada. hehe. Ai foi só pegar o carro e voltar pra casa.
Mais uma vez tivemos a ilustre presença do Vinicius filho do Luis que cada vez mais pega gosto pelas montanhas, futuro montanhista pode ter certeza.
Mais Fotos: https://photos.app.goo.gl/BhZXgu7qHZ9yht418
Contato
Contato: jccubis@yahoo.com.br
sábado, 19 de novembro de 2016
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Centenario - Marco do Contestado - 20 de Outubro de 2016
Há 100 anos atrás chegava ao fim a guerra do contestado,
"A Guerra
do Contestado começou em 22 de outubro de 1912 e teve fim há 100 anos, em
agosto de 1916. O conflito foi uma disputa pela região
conhecida como “Contestado”, localizada entre Paraná e Santa Catarina. A Guerra
aconteceu entre os camponeses e o poder do Estado. A área era rica em madeira e
erva-mate.
As
principais características foram o messianismo, a concentração de
terras e a exploração da região por empresas estrangeiras. Por isso, o
movimento foi semelhante à Revolta de Canudos.
Os
camponeses haviam sido contratados para a construção de uma Estrada de Ferro,
mas, com o término da obra, foram demitidos e expulsos da região do Contestado.
Uma empresa estrangeira construiu uma madeireira, e os camponeses perderam a
exploração de madeira como fonte de renda. Eles seguiram o messias
José Maria – um líder religioso da Revolta – à procura de salvação.
Causas da
Guerra do Contestado
Na região
do atual município de Irani, aconteceu a Guerra do Contestado entre 1912 e
1916.
- Construção de Estrada de Ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul
- Interesses do capital estrangeiro acima dos interesses da população
- Posse de terras não regularizada
- Desemprego dos camponeses e perda de terras
Consequências
da Guerra do Contestado
- Acordo de Limites Paraná - Santa Catarina
A Revolta
do Contestado contribuiu para a formação do território do sul do Brasil."
Para simbolizar o fim dessa guerra e por fim limitar os territórios dos Estados do Paraná e de Santa Catarina, foram construidos alguns Marcos de Divisa, 3 deles se encontram no Alto da Serra do Quiriri na divisa dos estados já citados.
UM DOS MARCOS DO QUIRIRI |
Começamos a trilha tarde, tentamos avançar com o carro pelas estradas da comfloresta mas não obtivemos muito sucesso, então o jeito foi caminhar, porém, logo fomos surpreendidos com um forte chuva, granizo e raios.
Cerca de 3 horas de caminhada chegamos ao primeiro Marco, nessa hora o céu caiu, não havia mais estradas, nem trilha, nem mais nada apenas agua e muita agua, até tentamos avançar ate os outros dois Marcos, mas tivemos que abortar a missão, mas de qualquer forma um Marco ao menos foi visitado 100 anos depois de sua colocação.
Josimar (No detalhe o dedo dentro de uma sacola (Tendão rompido) |
Edson |
Luis |
Estavam presentes: Edson, Luis e Josimar
Por: Josimar Cubis
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Pico X e Pico 1º de maio - 07 e 08 de setembro de 2016
Pico X visto do cume do 1º de Maio |
Br 277 sentido litoral paranaense, logo após o pedágio e no início da descida da serra, quem nunca reparou nas imponentes montanhas que surge a nossa frente um pouco a direita da descida.
Logo vem o interesse por essas montanhas, pesquisa daqui e dali e descobre um tal de Pico X, conquistado a muito tempo pela velha guarda de montanhistas, e redescoberto a alguns anos.
Assim começa mais um relato.
A ideia de uma ida pra montanha veio do companheiro Getulio Vorgeta, surgiram algumas ideias mas no final decidimos conhecer esse lado pouquíssimo explorado da nossa mata Atlântica, após várias desistências sobraram apenas 5 guerreiros: Getúlio, Alexandro, Rafael, Luis e eu (Josimar).
Rafael - Getúlio - Alex - Luis - Josimar |
Tínhamos como ideia inicial subir até o cume da montanha denominado 01 de maio e dela tentar traçar uma rota até o cume do Pico da Igreja.
Nos encontramos bem cedo num posto da BR 277, de lá partimos pra base onde ficaria os carros uma casa perto do viaduto dos padres, e antes das 09:00 já estamos no ponto inicial da trilha.
A trilha se inicia bem no viaduto dos padres, uma subida relativamente leve com poucas dificuldades, assim fomos num ritmo light vencendo aos poucos aquela parte da trilha, e por volta das 14:00 já alçamos o cume do 1º de maio de onde nosso amigo Rafael retornou, pois, tinha trabalho no dia seguinte e não pode acampar com a gente, desse cume tivemos um visual 360º de toda a região e logo vimos que naquela oportunidade não conseguiríamos traçar uma rota até o Pico da igreja tão pouco chegar a seu cume, vendo que a montanha ficará muito distante a nossa direita e que teríamos uma densa região de mata e alguns imensos vales para transpor.
Pico da Serra da Igreja ao fundo |
Rafael no cume do 1º de Maio |
Passar a noite no 01 de maio e no dia seguinte atacar o Pico X, o resto da tarde e a noite estavam perfeitas visual limpo de toda nossa serra e do nosso litoral.
Josimar |
Cume do PICO X |
Caderno deixado no Pico X |
Logo encontramos uma caixa de cume vazia onde Deixamos um novo livro de cume. Várias fotos e após aquele lanche reforçado começamos o retorno, em menos de 3 horas de retorno já estávamos em nossas barracas novamente, hora de almoçar, desmontar as barracas, guardar as tralhas e começar retornar pra casa, descida um pouco mais puxada já que fizemos boa parte dela a noite, mas enfim chegamos a BR e aos carros aí foi só comemorar e retornar pra casa.
Parabéns ao Luis que fez toda a trilha de tênis logo que esqueceu a bota em casa.
Obrigado Getúlio, Alex, Luis e Rafael pela companhia.
Alex obrigado pela carona que nos ofereceu até nossas casas.
Só não agradeço aos inúmeros carrapatos que vieram grudados em mim ou na minha roupa, carrapatos esses que me renderam várias e várias mordidas, mordidas essas que me renderam uma alergia, alergia essa que me rendeu um mês de coceira no corpo todo. Kkkkk
E assim foi mais um relato de uma enorme conquista.
sábado, 13 de agosto de 2016
Caratuva Noturno - 12 de agosto de 2016
Sexta-feira dia 12 de agosto eu e o Josimar saímos de casa as 18:00 hs pra fazer uma trilha noturna.
Objetivo: Ver a chuva de meteoros Perseidas que ocorre todo ano no mês de agosto sendo que dias 11 e 12 seriam os melhores dias para observar pois cairiam até 200 meteoritos por hora .
20:00 hs começamos a caminhada até o Pico Caratuva, chegando no Moro do Getúlio já era possível ver geada na beira da trilha, portanto estava um frio de lascar, frio que deu pra sentir somente na parada pra merenda.
Geada na Trilha |
23:30 hs chegamos ao cume do Caratuva estava ventando muito e a sensação de frio parece ter aumentado, ainda bem que estávamos bem agasalhados, tínhamos uma ideia inicial de ir até o pico Taipabuçu pela trilha de cima saindo do Caratuva, mas decidimos abortar a ideia e ficar no Caratuva mesmo é foi a ideia mais assertiva que tivemos.
O céu não poderia estar melhor para observar os meteoros aliás o céu foi um show a parte muito lindo! Dava pra ver os planetas constelações e até umas nebulosas.
Já se passavam das 3 da madruga é tínhamos vistos apenas 14 meteoritos,mesmo assim já estávamos satisfeitos.
Hora de assinar o caderno e começar a descer, mas ainda vimos o por dá lua que foi outro show a parte ela estava totalmente laranjada e se pôs atrás de um mar de nuvens.
3:25 hs finalmente começamos a descida, a cada parada mais uma olhada para o céu e mais meteoros pra nossa contagem, chegamos ao Morro do Getúlio e demos mais uma olhada na geada que estava mais forte, e com a contagem de meteoros aumentada para 39 sentimos que a missão estava cumprida, logo o Sol começou a clarear o céu e com direito a mais um mar de nuvens na descida do Getúlio até a fazenda
E essa foi mais uma aventura do mais montanha.
Por: Luis Irineu Espindola.
Algumas poucas fotos (A noite foi o que deu pra fazer. kkkk).
https://photos.app.goo.gl/6Sw2da8zks4Xy28n9
https://photos.app.goo.gl/6Sw2da8zks4Xy28n9
domingo, 31 de julho de 2016
Pico Itapiroca - 31 de Julho de 2016
E começo esse relato com a frase o Amigo Luis:
Um domingo maravilhoso onde conseguimos levar as nossas famílias pra ver toda a beleza da montanha....
Sempre contamos historias e mostramos fotos, mas nada é igual a ver pessoalmente, pensado nisso eu e o Luis decidimos levar algumas das pessoas mais importantes de nossas vidas com a gente nessa aventura.
O Luis levou sua esposa Rosângela e o Seu filhão e futuro montanhista Vinicius.
Eu (Josimar) Levei meu pai.
Todos nos impressionaram pelo desempenho, existia o fator idade, falta de experiência em montanha mais mesmo assim andaram muito, muito bem.
O dia estava maravilhoso, visual 360º, calorzinho na medida certa.
Todos curtiram muito o dia, espero que venham mais aventuras como essa...
Algumas fotos:
"Cada IDADE tem a sua beleza e essa beleza deve sempre ser uma liberdade.
Luis - 44, Josimar - 30, Vinicius - 10, Jaime - 74, Rosângela - 41.
Por isso pense menos, arrisque mais, invista mais e seja FELIZ!!!"
Um domingo maravilhoso onde conseguimos levar as nossas famílias pra ver toda a beleza da montanha....
Sempre contamos historias e mostramos fotos, mas nada é igual a ver pessoalmente, pensado nisso eu e o Luis decidimos levar algumas das pessoas mais importantes de nossas vidas com a gente nessa aventura.
O Luis levou sua esposa Rosângela e o Seu filhão e futuro montanhista Vinicius.
Rô e Vini |
Seu Jaime |
Todos nos impressionaram pelo desempenho, existia o fator idade, falta de experiência em montanha mais mesmo assim andaram muito, muito bem.
O dia estava maravilhoso, visual 360º, calorzinho na medida certa.
Todos curtiram muito o dia, espero que venham mais aventuras como essa...
por: Josimar Cubis e Luis Espindola
Algumas fotos:
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Salto Véu de Noiva (Rapel) - 11 de Julho de 2016
Rapel numa cachoeira com mais de 70 Metros... Essa é pros amantes da adrenalina...
O Mais Montanha levou a maluquice a outro nível, foi uma das coisas mais doidas que já fizemos.
A ideia já era antiga partiu do Edson, depois de muito treino, depois de adquirir um bom conhecimentos e técnicas em rapel, adquirir o que nos faltava por parte de equipamentos retornamos com a ideia.
E também tínhamos outra motivação: Nós últimos dois anos o Mais Montanha chegou à 6 dos 7 Saltos do Rio Ipiranga.
Sendo os Saltos: Rosário, Caveira, Arapongas, Anhaguá, Feitiço e Inferno.
Sendo os Saltos: Rosário, Caveira, Arapongas, Anhaguá, Feitiço e Inferno.
Começamos bem cedo saímos de casas as 04:00 da manhã rumo a Morretes onde chegamos antes das 06:00, de lá partimos pra Porto de Cima, carro no estacionamento, mochilas nas costas e começamos a caminhada pela estrada do Marumbi até o começo da trilha do Itupava, já na trilha do Itupava mesmo subindo o ritmo era bom e as 08:30 chegamos ao Santuário de N.S do Cadeado, o visual estava lindo, devido a nossa empolgação com o visual ficamos mais de uma hora por ali fotografando e curtindo.
Novamente mochilas nas costas, mochilas essas bem pesadas devido a todo equipo do rapel, começamos a subir pelos trilhos, locais já conhecidos pelo caminho : Cruz do Barão do Cerro Azul, Túnel 10, Garganta do Diabo e finalmente avistamos o nosso objetivo, mesmo com pouquíssima água o Salto Véu de noiva se mostrou imponente e muito belo.
Cruz do Barão |
Primeira vista do Salto |
|
túnel 10 |
Nessa hora começou o frio na barriga, ficamos por ali uns 15 minutos ate decidir uma possível rota até o topo do Salto, decidimos descer pela mata, descemos até o rio por uma pirambeira quanto chegamos ao rio o Edson se encarregou de achar uma rota e assim fez e as 11:00 chegamos no topo da cachoeira, sem demora começamos a avaliar uma rota de descida e arrumar as cordas e o resto do equipos, nessa hora o Edson percebe que esqueceu uma das cadeirinhas, logo tínhamos duas cordas mais só uma cadeirinha o que nos obrigou a descer um de cada vez.
Nessa hora começou o frio na barriga, ficamos por ali uns 15 minutos ate decidir uma possível rota até o topo do Salto, decidimos descer pela mata, descemos até o rio por uma pirambeira quanto chegamos ao rio o Edson se encarregou de achar uma rota e assim fez e as 11:00 chegamos no topo da cachoeira, sem demora começamos a avaliar uma rota de descida e arrumar as cordas e o resto do equipos, nessa hora o Edson percebe que esqueceu uma das cadeirinhas, logo tínhamos duas cordas mais só uma cadeirinha o que nos obrigou a descer um de cada vez.
Edson foi o primeiro a descer, já lá em baixo tirou a cadeirinha e amarrou a mesma na corda eu puxei a cadeirinha ate mim e desci em seguida, a todo momento durante a descida olhava pro lado e via a cachoeira ali tão próxima, tão majestosa, e pensava que a 10 anos via ela lá de longe de dentro do trem e agora estava ali, melhor sensação possível...
Véu de Noiva visto de Baixo. |
Sem pressa alguma retornamos ate o Cadeado e depois até o carro pelo Caminho do Itupava...
E foi assim que concluímos mais essa aventura de tirar o fôlego. E cumprimos os 7 saltos do Rio Ipiranga.
Por: Josimar Cubis
domingo, 3 de julho de 2016
Pico Parana (Luis solo e de Ataque) - 03 de Julho de 2016
POR UM DIA, POR UMA HORA O PP FOI SÓ MEU!
Foi uma aventura daquelas de tirar o fôlego, Domingão 3
julho parti sozinho até o pico Paraná de ataque , esta aí uma coisa que não
aconselho pra ninguém, primeiro porque é muito solitário segundo porque é perigoso,
más como era um final de semana com tempo bom (põe bom nisso) eu sabia que
encontraria muitos aventureiros por aquela trilha daqui a pouco você vai
descobrir que eu tinha razão...
Então vamos lá,
mochila de ataque pronta, ansiedade na flor da pele e lá fui eu. Sai de casa
05:30 hrs, primeiro aquela paradinha básica no posto Túlio pra um café com
leite e aquele pão de queijo, 7:00 hrs na fazenda, ficha preenchida e sem
perder tempo , partiu PP .
8:30 hrs no Getúlio uma paradinha pra dar aquela hidratada
vista perfeita 360º, eu lá bem de boa então chegou um grupo mais ou menos 11
pessoas pediram algumas informações, eu muito atencioso respondi a todas as
perguntas , como é bom conhecer essas trilhas e poder dividir informações e
orientar iniciantes ( me senti o senhor das trilhas).
Novamente mochila nas costas outra vez, agora hidratado e
com o ego transbordando, lá foi eu trecho até a bica bem sossegado, uma molhada
no rosto pra dar uma refrescada porque lá vem subida , pelo menos a dez a
quinze minutos encontrava alguém voltando e próximo às 11:00 hrs passei lotado
pelo A1 , cumprimento básico pra as pessoas que ali estavam descansando ,
quando avistei os grampos tomei um susto , a fila pra descida estava enorme,
quando cheguei na base dos grampos fiquei aguardando por meia a hora a descida,
aí decidi não esperar mais e fui subindo devagarinho sempre dando a preferência
pra quem estava descendo .
Encontrei mais alguns aventureiros no A2 uma paradinha, e pé
na trilha , 13:00 hrs no cume , SOZINHO , sensação única aí foi só relaxar e
curtir a vista que estava simplesmente sensacional, registro básico no livro
cume , algumas fotos , emoção na flor da pele e chegou a hora da volta sem
vontade de voltar. 14:00 hrs comecei a descer, aí pra descer foi mamão com
açúcar.
A volta foi de boa 17:20 hrs eu estava na bifurcação pro Itapiroca, aí começou a escurecer e eu apertei o passo 18:00 hrs eu já estava no Getúlio, parei somente pra acender a lanterna , aí com muito cuidado cheguei na fazenda 19:00 hrs, meia hora batendo papo com o Dilson, peguei a estrada e 21:00 hrs em casa.
É esse foi o dia que
conquistei o Pico Paraná solo.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Travessia Ciririca / Marco 22 - 30 de Abril, 01 e 02 de maio de 2016
Seguindo o ano, mais uma grande travessia e uma grande conquista.
A TRAVESSIA !!! |
A ideia já era antiga, mas só agora conseguimos colocar em pratica, sempre com as excelentes dicas dos amigos Mildo e Getúlio.
1º Dia - O Cansaço
Saímos no Sábado bem cedo de casa, após algumas desistências só restaram o Edson e eu. As 06:30 já estávamos no bolinha e começamos a exaustiva subida ao Ciririca.
Como já fazia meses que ninguém andava com cargueira a subida se tornou um tormento, mas as 16:00 já avistamos as placas do Ciririca, sem demora montamos a barraca, e só dai descansar e tomar aquele merecido café.
Edson e as Placas |
Josimar e a placa |
O frio estava de cortar com um vento muito forte e gelado, apenas algumas fotos e lá pelas 18:00 já nos recolhemos, polenta com carne seca foi o jantar e sem demora dormimos.
2º Dia - O Engano
06:00 da manha já estávamos toando nosso café, e antes das 07 já colocamos novamente as mochilas nas costas e começamos a descer rumo aos Agudos, visual 360º.
Inicio da Descida do Ciririca sentido Agudos |
Baia de Antonina |
Sempre tivemos me mente que esse serio o dia menos cansativo, grave engano a descida do Cirrica rumo aos agudos e terrivelmente difícil e perigosa, enrosco pra todo lado, molhada, lisa, cheia de barro e muito ingrime, mas o visual sempre lindo e também pudemos observar bem o tal avião do Lontra.
Avião do Lontra |
Levamos cerca de 4 horas pra chegar até a bifurcação do Agudo do Lontra, ali largamos as cargueiras e fizemos um ataque até o cume do Lontra, decidimos não seguir a trilha e fomos costeados o paredão pra ver se dali víamos a avião na parede, mas sem sucesso. Chegamos ao cume em menos de uma hora, cume fechado com pouco visual, assinamos o livro cume e retornamos pras cargueiras de onde seguimos pra Colina Verde, onde chegamos perto das 13:00.
Edson no Lontra |
Livro cume do Agudo do Lontra |
Montamos o acampamento, almoçamos e logo seguimos de ataque pro Agudo do Cotia, trilha bem ingrime e longa mas mesmo assim andamos rápido e logo chegamos ao cume, cume esse incrível, visual alucinante e único, seguimos um pouco pra trás da caixa de cume passamos um pedaço de mato e chegamos ao paredão do Cotia, dali é o melhor visual que se tem a partir do Cotia se vê todo litoral. Retornamos para o livro cume, registramos nossa passagem e começamos a descida pro acampamento.
Josimar no Cotia |
Livro cume do Agudo do Cotia e homenagem ao fiel amigo Luis |
As 16:00 já estávamos no acampamento onde fizemos a janta e fomos descansar.
Acampamento no Colina Verde Ciririca ao Fundo |
3º Dia - A surpresa
05:00 já estávamos fazendo o café da manhã, e pouco antes das 07:00 partimos pro nosso ultimo dia de travessia, sem tivemos medo desse ultimo dia, mas pra nossa surpresa, foi um dia relativamente fácil, trilha longa mas não era difícil.
Boa parte da trilha é feita por dentro de rios, um mais bonito e que outro. Rio forquilha, dique Diabasio, Salto Mãe Catira, Garganta 235, todos lugares que até então só tínhamos ouvido falar e agora estávamos ali contemplando toda a beleza do lugar.
Rio Forquilha |
Garganta 235 |
Salto Mãe Catira |
E finalmente começamos a ouvir barulhos de carro, andamos mais um pouco e as 16:00 chegamos ao tão esperado Marco 22. Sensação das melhores possíveis. Mais um sonho realizado.
Marco 22 |
Obrigado Edson Grisafis pela parceria. Que venham as próximas
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