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sábado, 29 de julho de 2017

Lagoa Azul - Rapel - 29 de Julho de 2017


   Mais um dia de adrenalina alta e também um dia maravilhoso em família em um lugar lindo.


   Sai de casa bem cedo, acompanhado da esposa, cunhada e o filhão Lucas (05 Anos).

 
Destino Lagoa Azul em Campo Magro, uma antiga pedreira que hoje em dia esta desativa e virou ponto turístico de todas as tribos, lá encontramos ciclistas, motociclistas, famílias inteiras fazendo churrasco, uma piazada doida que se arrisca em tomar banho no lago que existe lá, o local também é bem frequentado por montanhistas que praticam rapel e escalada.

   Fui pra lá com o intuito de incentivar meu filho a seguir o esporte do pai, já na chegada escalamos  uma parede, pequena mais serviço pra ele perder o medo da altura.


   Em seguida achei o paredão ideal pra treinarmos rapel, uma parede de 50 metros com bons pontos para a ancoragem, desci sozinho na primeira vez, na segunda vez minha cunhada se aventurou e desceu também.


   Agora chegou a vez do meu filho Lucas, ele não hesitou em começar a descer, porém antes do meio da descida ele ficou com medo e deu uma travada, mais foi só conversar com ele um pouco e tudo resolvido, ao meu lado desceu a parede toda e pediu mais.


   No meio de tanto sobe e desce, nossa atividade chamou a atenção de dois rapazes que por ali estavam, os mesmo se apresentaram e falaram sobre seu interesse no esporte, dei algumas dicas valiosas, emprestei os equipamentos pra eles e deixei os mesmo se divertirem um pouco. Com isso ganhei novos amigos montanhistas: Marlos e o xará do meu filho Lucas.


   Já se passavam das 13:00 hrs e veio a fome, fizemos aquele piquenique na sobra de algumas arvores, nossos novos amigos nos acompanharam nessa hora.

   Barriga cheia e hora de encarar um desafio maior, descer o maior paredão da Lagoa Azul, cerca de 90 metros de descida, ancoragem feita e verificada umas 3 vezes chegou a hora de encarar o paredão, meio tenso na saída devido ao peso da corda que ficou toda esticada parede abaixo. Mais foi incrível, adrenalina alta e paisagem linda ao redor, desci bem tranquilo cerca de 15 minutos de descida.



   Na sequencia o novo parceiro Marlos também desceu, dá mesma maneira calmo e curtindo a descida.


Agora já se passavam das 16:00, hora de ir pra casa, cheio de orgulho pelo coragem do filho, feliz pelo dia em família e pelos novos companheiros.


   Lagoa Azul Voltaremos...

Por: Josimar Cubis

Mais fotos:  https://photos.app.goo.gl/AiAh51GzsSwvyFVL7

sábado, 22 de julho de 2017

Travessia Reserva Ecologica - Ilha do mel - 22 de julho de 2017

   Dessa vez e pela primeira vez um travessia Solo.


  Cheguei na ilha um dia antes da travessia, com a ideia de acordar bem cedo no dia seguinte, e assim foi:

   As 04:00 já estava de pé, com lanterna na cabeça e mochila nas costas, sai de Nova Brasília e fui rumo a Fortaleza, no escuro só eu e o barulho do mar, uma hora de caminhada cheguei na fortaleza, como dali em diante era caminho desconhecido, o jeito foi ficar por ali até clarear o dia.

   Logo que apareceu os primeiros raios de sol voltei a caminhar, uma paisagem lindíssima a frente, de um lado o Mar cheio de golfinhos que por hora pareciam que iriam sair da agua de tão próxima da praia que estavam, do outro lado uma natureza belíssima.


   Assim fui prosseguindo sempre na beira da praia sem saber o que vinha pela frente, passei por alguns pontos interessante como: Um mini cemitério, uma base da Marinha, a rádio Farol, uma espécie de farol ou mirante lindo e abandonado.





   Pelo caminho encontrei varias tartarugas mortas de diversos tamanhos, um local que batizei de Agua viva devido a quantidade assustadora de aguas vivas que avia ali na praia.

   Passei por um imenso mangue, barro pelo canela hehehe, logo começaram os sinais de civilização, um cultivo de ostras e logo a frente uma vila de pescadores, continuei caminhando  e de repente mesmo longe já deu pra ver Nova Brasília, onde tudo havia começado, dava pra ver também o farol das conchas.


 Mais uma hora de caminhada e conclui a travessia, mas não satisfeito dei um pulinho ate o Farol.


E foi assim, em solo, só eu e Deus, uma inesquecível travessia por um lugar inesquecível.

Por: Josimar Cubis