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domingo, 31 de julho de 2016

Pico Itapiroca - 31 de Julho de 2016

E começo esse relato com a frase o Amigo Luis:


"Cada IDADE tem a sua beleza e essa beleza deve sempre ser uma liberdade. 
Luis - 44, Josimar - 30, Vinicius - 10, Jaime - 74, Rosângela - 41.
Por isso  pense menos,  arrisque mais,  invista mais e seja FELIZ!!!"


Um domingo maravilhoso onde conseguimos levar as nossas famílias pra ver toda a beleza da montanha....

Sempre contamos historias e mostramos fotos, mas nada é igual a ver pessoalmente, pensado nisso eu e o Luis decidimos levar algumas das pessoas mais importantes de nossas vidas com a gente nessa aventura.

O Luis levou sua esposa Rosângela e o Seu filhão e futuro montanhista Vinicius.

Rô e Vini
Eu (Josimar) Levei meu pai.


Seu Jaime

Todos nos impressionaram pelo desempenho, existia o fator idade, falta de experiência em montanha mais mesmo assim andaram muito, muito bem.

O dia estava maravilhoso, visual 360º, calorzinho na medida certa. 


Todos curtiram muito o dia, espero que venham mais aventuras como essa...


por: Josimar Cubis e Luis Espindola

Algumas fotos:


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Salto Véu de Noiva (Rapel) - 11 de Julho de 2016


   Rapel numa cachoeira com mais de 70 Metros... Essa é pros amantes da adrenalina...


   O Mais Montanha levou a maluquice a outro nível, foi uma das coisas mais doidas que já fizemos.

   A ideia já era antiga partiu do Edson, depois de muito treino, depois de adquirir um bom conhecimentos e técnicas em rapel, adquirir o que nos faltava por parte de equipamentos retornamos com a ideia.

   E também tínhamos outra motivação: Nós últimos dois anos o Mais Montanha chegou à 6 dos 7 Saltos do Rio Ipiranga.
   Sendo os Saltos:  Rosário, Caveira, Arapongas, Anhaguá, Feitiço e Inferno.

   Então só nos faltava o Salto Véu de noiva. Dessa vez equipe completa: Josimar, Edson e Luis.


   Começamos bem cedo saímos de casas as 04:00 da manhã  rumo a Morretes onde chegamos antes das 06:00, de lá partimos pra Porto de Cima, carro no estacionamento, mochilas nas costas e começamos a caminhada pela estrada do Marumbi até o começo da trilha do Itupava, já na trilha do Itupava mesmo subindo o ritmo era bom e as 08:30 chegamos ao Santuário de N.S do Cadeado, o visual estava lindo, devido a nossa empolgação com o visual ficamos mais de uma hora por ali fotografando e curtindo.





  Novamente mochilas nas costas, mochilas essas bem pesadas devido a todo equipo do rapel, começamos a subir pelos trilhos, locais já conhecidos pelo caminho : Cruz do Barão do Cerro Azul, Túnel 10, Garganta do Diabo e finalmente avistamos o nosso objetivo, mesmo com pouquíssima água o Salto Véu de noiva se mostrou imponente e muito belo.


 Cruz do Barão
 Primeira vista do Salto



túnel 10 


















   Nessa hora começou o frio na barriga, ficamos por ali uns 15 minutos ate decidir uma possível rota até o topo do Salto, decidimos descer pela mata, descemos até o rio por uma pirambeira quanto chegamos ao rio o Edson se encarregou de achar uma rota e assim fez e as 11:00 chegamos no topo da cachoeira, sem demora começamos a avaliar uma rota de descida e arrumar as cordas e o resto do equipos, nessa hora o Edson percebe que esqueceu uma das cadeirinhas, logo tínhamos duas cordas mais só uma cadeirinha o que nos obrigou a descer um de cada vez.



Edson foi o primeiro a descer, já lá em baixo tirou a cadeirinha e amarrou a mesma na corda eu puxei a cadeirinha ate mim e desci em seguida, a todo momento durante a descida olhava pro lado e via a cachoeira ali tão próxima, tão majestosa, e pensava que a 10 anos via ela lá de longe de dentro do trem e agora estava ali, melhor sensação possível...

Véu de Noiva visto de Baixo.
   Já em baixo e tudo tão lindo, mas assustador ao mesmo tempo, simplesmente uma panela de rochas sem saída pra lado nenhum.


   Ficamos um pouco lá em baixo e logo começamos a subir, sempre soubemos que descer seria relativamente possível mas o problema era subir, o Edson foi o primeiro a iniciar a subida  mesmo usando freio ascensor teve dificuldades devido as pedras extremamente escorregadias, mas com muita luta chegou no topo mandou os equipos pra mim pela corda e eu comecei a subir, assim como o Edson alcancei o topo.


  A sensação de vitória era incrível...  Fizemos uma lanche recolhemos tudo, e começamos a volta pra casa, quando chegamos novamente nos trilhos paramos novamente pra admirar o cachoeira, o que antes era um sonho agora se torna uma conquista.


  Sem pressa alguma retornamos ate o Cadeado e depois até o carro pelo Caminho do Itupava...

   E foi assim que concluímos mais essa aventura de tirar o fôlego. E cumprimos os 7 saltos do Rio Ipiranga.
Por: Josimar Cubis


domingo, 3 de julho de 2016

Pico Parana (Luis solo e de Ataque) - 03 de Julho de 2016


   POR UM DIA, POR UMA HORA O PP FOI SÓ MEU! 


   Foi uma aventura daquelas de tirar o fôlego, Domingão 3 julho parti sozinho até o pico Paraná de ataque , esta aí uma coisa que não aconselho pra ninguém, primeiro porque é muito solitário segundo porque é perigoso, más como era um final de semana com tempo bom (põe bom nisso) eu sabia que encontraria muitos aventureiros por aquela trilha daqui a pouco você vai descobrir que eu tinha razão...

  Então vamos lá, mochila de ataque pronta, ansiedade na flor da pele e lá fui eu. Sai de casa 05:30 hrs, primeiro aquela paradinha básica no posto Túlio pra um café com leite e aquele pão de queijo, 7:00 hrs na fazenda, ficha preenchida e sem perder tempo , partiu PP . 

   8:30 hrs no Getúlio uma paradinha pra dar aquela hidratada vista perfeita 360º, eu lá bem de boa então chegou um grupo mais ou menos 11 pessoas pediram algumas informações, eu muito atencioso respondi a todas as perguntas , como é bom conhecer essas trilhas e poder dividir informações e orientar iniciantes ( me senti o senhor das trilhas). 

   Novamente mochila nas costas outra vez, agora hidratado e com o ego transbordando, lá foi eu trecho até a bica bem sossegado, uma molhada no rosto pra dar uma refrescada porque lá vem subida , pelo menos a dez a quinze minutos encontrava alguém voltando e próximo às 11:00 hrs passei lotado pelo A1 , cumprimento básico pra as pessoas que ali estavam descansando , quando avistei os grampos tomei um susto , a fila pra descida estava enorme, quando cheguei na base dos grampos fiquei aguardando por meia a hora a descida, aí decidi não esperar mais e fui subindo devagarinho sempre dando a preferência pra quem estava descendo .

   Encontrei mais alguns aventureiros no A2 uma paradinha, e pé na trilha , 13:00 hrs no cume , SOZINHO , sensação única aí foi só relaxar e curtir a vista que estava simplesmente sensacional, registro básico no livro cume , algumas fotos , emoção na flor da pele e chegou a hora da volta sem vontade de voltar. 14:00 hrs comecei a descer, aí pra descer foi mamão com açúcar.
















   A volta foi de boa 17:20 hrs eu estava na bifurcação pro Itapiroca, aí começou a escurecer e eu apertei o passo 18:00 hrs eu já estava no Getúlio, parei somente pra acender a lanterna , aí com muito cuidado cheguei na fazenda 19:00 hrs, meia hora batendo papo com o Dilson, peguei a estrada e 21:00 hrs em casa.

    É esse foi o dia que conquistei o Pico Paraná solo.


Por: Luis Irineu Espindola